ARTE e MATEMÁTICA - Criatividade,
beleza, universalidade, simetria, dinamismo, são qualidades que frequentemente
usamos quando nos referimos à Arte e que também está na Matemática.
A Matemática tem um notável potencial de revelação de
estruturas e padrões que nos permitem compreender o mundo que nos rodeia.
Desenvolve a capacidade de sonhar! Permite imaginar mundos diferentes, e dá
também a possibilidade de comunicar esses sonhos de forma clara e não ambígua.
E é justamente esta capacidade de enriquecer o imaginário, de forma
estruturada, que tem atraído de novo muitos criadores de Arte e tem
influenciado até correntes artísticas. Como a história demonstra, a Matemática
evolui muitas vezes por motivações de ordem estética. Como dizia Aristóteles
"Os filósofos que afirmam que a Matemática não tem nada a ver com a
Estética, estão seguramente errados. A Beleza é de facto o objeto principal do
raciocínio e das demonstrações matemáticas", e Hardy afirmava que "O matemático, tal
como o pintor ou o poeta, é um criador de padrões. Um pintor faz padrões com
formas e cores, um poeta com palavras e o matemático com ideias. Todos os
padrões devem ser belos. As ideias, tal como as cores, as palavras ou os sons,
devem ajustar-se de forma perfeita e harmoniosa."
ARTE e MATEMÁTICA - Até à
Renascença a oposição entre Arte e Matemática não tinha grande sentido. Basta olhar
para o génio universal de Leonardo de Vinci. Hoje a atividade artística
reivindica de novo a influência matemática - Klee, Kandinsky, Vasarely,
Corbusier, Xenakis, e muitos outros deixaram-se fascinar pela Matemática que
exploraram com novas possibilidades ópticas, novos algoritmos de criação, novas
geometrias (não euclideanas, fractais, etc) mais recentemente potenciados pelo
uso da computação, síntese sonora, e outras potencialidades técnicas.
Fonte: https://www.pinterest.com/pin/408912841145032075/
acessado em 03/09/2015. Composição, Sacilotto, Luiz. 1955
Luiz Sacilotto (1924 – 2003) nasceu em Santo André, São
Paulo, em 1924. Sua relação com a arte e a arquitetura começou desde cedo. Suas
primeiras obras datam de 1942 e eram figurativas. Em 1950, abandonou
definitivamente a figuração e passou a criar obras onde brinca com as formas e
cria ilusões de óptica. Em 1952, assinou o Manifesto Ruptura, juntamente com
outros artistas de São Paulo, dentre eles Geraldo de Barros e Waldemar
Cordeiro. Para esse grupo, a obra de arte deveria ser puramente a visualização
da forma.
Agora que você fez sua análise, responda as
seguintes questões:
1. Quantas cores diferentes há nesta obra?
2. Qual é o formato dessa obra de arte?
3. Que sensação você tem ao observar essa obra?
4. Que figuras geométricas você pode observar
neste quadro?
5. Os quadrados menores são todos congruentes?
6. Se você fosse fazer um quadro semelhante a
este, usando recorte e colagem, quantos quadrados você recortaria? ___________
. Seriam todos do mesmo tamanho? __________ .
7. O tamanho original desta obra é de 20X20 cm.
Qual é o seu perímetro?
__________.
Agora vamos ao trabalho prático.
8. Faça uma releitura dessa obra usando recorte e
colagem.
(Você pode
usar folha de sulfite e recortar folhas coloridas para fazer sua releitura,
lembre-se que o ponto de partida para esse trabalho é o quadro do Artista Luiz
Sacilotto)
ATIVIDADE PARA ALUNOS DO 2 ANO DO ENSINO MÉDIO (EJA)
Fonte:
https://cmup.fc.up.pt/cmup/arte
http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/09/PRODUTO-EDUCACIONAL-Rosiney1.pdf
Fonte:
https://cmup.fc.up.pt/cmup/arte
http://www.ufjf.br/mestradoedumat/files/2011/09/PRODUTO-EDUCACIONAL-Rosiney1.pdf
Tem 06 cores
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