segunda-feira, 4 de maio de 2020

ARTE E MATEMÁTICA


ARTE e MATEMÁTICA - Criatividade, beleza, universalidade, simetria, dinamismo, são qualidades que frequentemente usamos quando nos referimos à Arte e que também está na Matemática. 
A Matemática tem um notável potencial de revelação de estruturas e padrões que nos permitem compreender o mundo que nos rodeia. Desenvolve a capacidade de sonhar! Permite imaginar mundos diferentes, e dá também a possibilidade de comunicar esses sonhos de forma clara e não ambígua. E é justamente esta capacidade de enriquecer o imaginário, de forma estruturada, que tem atraído de novo muitos criadores de Arte e tem influenciado até correntes artísticas. Como a história demonstra, a Matemática evolui muitas vezes por motivações de ordem estética. Como dizia Aristóteles "Os filósofos que afirmam que a Matemática não tem nada a ver com a Estética, estão seguramente errados. A Beleza é de facto o objeto principal do raciocínio e das demonstrações matemáticas", e  Hardy afirmava que "O matemático, tal como o pintor ou o poeta, é um criador de padrões. Um pintor faz padrões com formas e cores, um poeta com palavras e o matemático com ideias. Todos os padrões devem ser belos. As ideias, tal como as cores, as palavras ou os sons, devem ajustar-se de forma perfeita e harmoniosa."
ARTE e MATEMÁTICA - Até à Renascença a oposição entre Arte e Matemática não tinha grande sentido. Basta olhar para o génio universal de Leonardo de Vinci. Hoje a atividade artística reivindica de novo a influência matemática - Klee, Kandinsky, Vasarely, Corbusier, Xenakis, e muitos outros deixaram-se fascinar pela Matemática que exploraram com novas possibilidades ópticas, novos algoritmos de criação, novas geometrias (não euclideanas, fractais, etc) mais recentemente potenciados pelo uso da computação, síntese sonora, e outras potencialidades técnicas.


Fonte: https://www.pinterest.com/pin/408912841145032075/ acessado em 03/09/2015. Composição, Sacilotto, Luiz. 1955

Luiz Sacilotto (1924 – 2003) nasceu em Santo André, São Paulo, em 1924. Sua relação com a arte e a arquitetura começou desde cedo. Suas primeiras obras datam de 1942 e eram figurativas. Em 1950, abandonou definitivamente a figuração e passou a criar obras onde brinca com as formas e cria ilusões de óptica. Em 1952, assinou o Manifesto Ruptura, juntamente com outros artistas de São Paulo, dentre eles Geraldo de Barros e Waldemar Cordeiro. Para esse grupo, a obra de arte deveria ser puramente a visualização da forma.

Agora que você fez sua análise, responda as seguintes questões:

1. Quantas cores diferentes há nesta obra?
2. Qual é o formato dessa obra de arte?
3. Que sensação você tem ao observar essa obra?
4. Que figuras geométricas você pode observar neste quadro?
5. Os quadrados menores são todos congruentes?
6. Se você fosse fazer um quadro semelhante a este, usando recorte e colagem, quantos quadrados você recortaria? ___________ . Seriam todos do mesmo tamanho? __________ .
7. O tamanho original desta obra é de 20X20 cm. Qual é o seu perímetro?
__________. 

Agora vamos ao trabalho prático.
8. Faça uma releitura dessa obra usando recorte e colagem.
 (Você pode usar folha de sulfite e recortar folhas coloridas para fazer sua releitura, lembre-se que o ponto de partida para esse trabalho é o quadro do Artista Luiz Sacilotto)



Um comentário:

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